
Que a música é terapêutica, isso ninguém tinha dúvidas, mas os efeitos da música no cérebro e na saúde além disso não tinham sido comprovados pela ciência.
Assim como a frequência de rádio, cada música tem um tipo de efeito diferente. Algumas músicas relaxam, outras estimulam, outras nos deixam pensativos e assim por diante.
Um artigo publicado no British Medical Journal afirmou que uma canção com toques ritmados como a batida do coração provavelmente terá efeito além disso melhor do que um medicamento contra a ansiedade.
Não é a toa que as salas de cirurgias, hospitais e maternidades mantêm músicas com jazz ou música clássica no som ambiente.
Um estudo na Sociedade Europeia de Cardiologia comprovou que algumas músicas podem controlar a pressão e ajudar na saúde do coração. Um exemplo são as músicas de Weightless, Marconi Union, que registrou uma redução do estresse para 65%.
Para compor a música, realizaram estudos com uma equipe de neurologistas e terapeutas e identificaram que o ritmo do coração reduziu para 60 batidas por minuto.
Outra pesquisa, realizada pela Alluri, demonstrou que a música é capaz de ativar diferentes áreas do cérebro e melhora a nossa memória.
Após a comprovação de que a música tem efeitos positivos em tratamentos para dores crônicas, surgiram as técnicas musicoterapia e neuroacústica.
A musicoterapia é usada para tratamento de pessoas com dores crônicas ou doenças geradas por distúrbios emocionais e psicológicos.
Já a neuroacústica vai além de colocar o paciente para ouvir a música e praticar o relaxamento. Esta técnica foi criada pelo Dr. Marcelo Peçanha, cientista brasileiro e é utilizada para estimular sons específicos de acordo com cada área e atividade cerebral.
Fonte: Site Emagrecer Um Desafio