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Trocar a euforia do dia a dia pela calmaria, descansar mente e corpo e controlar a emoção são alguns dos benefícios de uma técnica milenar que chegou ao Sistema Único de Saúde (SUS). Estamos falando da meditação. Você sabe o que é fantástico nessa prática? Qualquer pessoa pode fazer. Ela estimula a concentração, reduz a depressão e a hiperatividade e faz com que o praticante se cuide mais.

“Não vamos esperar que tenhamos problema de memória e estresse. Vamos trabalhar a prevenção. Esse é nosso objetivo com a meditação”, orienta a psicóloga Nara Moraes.

Ela explica que a meditação é um processo de tratamento e de cura, dependendo do hábito criado pelo praticante. Os benefícios são gradativos, não são de uma sessão para outra, mas podem ser rápidos sim. “O principal é o autoconhecimento. Conectar-se consigo próprio. Isso vai facilitar a conexão com o outro também”, ensina a psicóloga.

Prática Integrativa

Defensor da prática, o médico Charles Genehr esclarece que o atendimento nas unidades públicas é para apresentar os métodos e guiar os pacientes, mas cabe a cada um colocar a mediação como hábito e, se possível, fazer ao menos 15 minutos todos os dias. “A mente não pode se alimentar uma vez por semana, somente”.

O médico lembra que o estresse está envolvido com 80% das doenças e a meditação é excelente para combater esses casos. “Um estudo de Harvard mostra que a meditação foi capaz de reduzir 40% das consultas médicas. As pessoas precisam ter ciência do potencial da meditação para a condição de saúde da população”, ressalta.

Saúde gera saúde

Estamos falando de uma das práticas integrativas mais pesquisadas no mundo. “Ela é promotora da saúde, atua como ferramenta de conhecimento das próprias emoções, do controle do estresse, e do autoconhecimento. Isso gera diversos benefícios para o praticante, como o controle da hipertensão arterial, da ansiedade, depressão, inclusive de dor crônica”, reforça o consultor técnico do Departamento de Atenção Básica do Ministério da Saúde, Daniel Amado.

De acordo com Daniel, pesquisas têm apontado que um praticante frequente de meditação também adquire outros hábitos saudáveis. “Ele costuma se preocupar mais consigo, perceber as coisas que lhe fazem mal e adotar práticas de alimentação saudável e de atividade física”. O técnico reforça que meditação tem baixo custo e a reprodução das experiências é muito rápida.

Se na sua cidade não tiver nenhuma unidade de saúde que ofereça a meditação ou outras práticas integrativas, entre em contato com a gestão de saúde local e manifeste seu interesse. Cabe aos municípios, com apoio dos Estados e do Ministério da Saúde, implementarem este tipo de serviço.

Qualidade de vida

Em 2015, a analista administrativo Juliana Morais ouviu do médico que os sintomas da síndrome do intestino irritado que ela sentia eram muito mais emocionais. Então, ela resolveu aceitar o convite de uma amiga para meditar, no lugar de usar medicação.

“Eu achei que aquilo fosse impossível, porque eu não conhecia nada sobre a prática. Mas eu também sabia que poderia ser uma alternativa para que eu não tomasse remédio por causa da síndrome. Nunca tinha meditado, o grau que eu me encontrava emocionalmente fazia com que eu achasse impossível ficar 30 minutos ali parada. Fiz e achei o máximo, me senti muito bem. Hoje eu pratico todos os dias”, relata.

Com a prática, Juliana não se livrou apenas da síndrome, teve outros benefícios. “Meditação é qualidade de vida, é você aprender a olhar para si, a respirar antes de tomar alguma atitude, de fazer algum comentário. Eu super indico para todas as pessoas. Foi um divisor de águas. Existe uma Juliana antes da meditação e uma depois”, destaca.

Fonte: O Bem Dito

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