Nos últimos anos as Práticas Integrativas Complementares, as chamadas PICS, têm ganhado notoriedade e se mostrado eficazes como complemento aos tratamento tidos como convencionais. Na manhã desta quinta-feira (15), as unidades de saúde da Região Urbana do Bandeira realizaram uma ação em saúde, na praça do Preto Velho, bairro Vila Carlota, com objetivo de fomentar tais práticas e oferecer os serviços para a comunidade. A atividade faz parte do calendário de comemoração ao aniversário de 120 anos de Campo Grande.
As oito unidades da região urbana do Bandeira (Tiradentes, UBS Universitário, Cidade Morena, UBSF Itamaracá, UBSF Maria Aparecida Pedrossian, UBSF Tres Barras, UBS Carlota e UBSF Moreninha) montaram estandes para apresentar uma prática integrativa diferente.
O secretário municipal de Saúde, José Mauro Filho, destacou a importância de buscar técnicas complementares para atrair o utente e, por sua vez, assegurar assim uma melhor eficácia no tratamento.
“São práticas auxiliares extremamente importantes que fogem do conceito único de tratamento medicamentoso ou cirúrgico que nós conhecemos. A integração e o bem-estar proporcionados por práticas como a musicoterapia e capoterapia, por exemplo, que trabalham aspectos cognitivos e motores, principalmente dos idosos, são extremamente válidos”, pontual.
Desde 2017 o município de Campo Grande vem ampliando a oferta de Práticas Integrativas e Complementares na rede. Inicialmente eram ofertadas cinco práticas: acupuntura, homeopatia, musicoterapia, shantala, auriculotemporal e terapia comunitária.
Neste ano a oferta foi ampliada com a inclusão de novas práticas, tais como auriculopuntura, dança circular, meditação, plantas medicinais/fitoterapia, reiki e yoga.
As PICS na Atenção Básica não se apresentam como serviços e sim com uma estratégia de atenção à saúde que visa melhorar a resolutividade do atendimento.
Historicamente, há registros de Práticas Integrativas e Complementares (Pics) no âmbito da Secretaria Municipal de Saúde, desde o reconhecimento pelo SUS, portanto há mais de 10 anos. Porém, a execução destas práticas ocorria muito mais pela intenção do profissional na unidade básica de saúde, do que uma sistematização da SESAU.
Com a implantação de equipe Núcleo de Ampliado de Saúde da Família (NASF) AB no município em 2010, teve como um dos objetivos fomentar as Pics na prática cotidiana.
A execução de algumas práticas começou no NASF Seminário, havendo registro, portanto de 9 anos de Pics no âmbito da Atenção Básica da Sesau, dentre elas a Shantala e a Terapia Comunitária.
A expansão da oferta de Pics na Atenção Básica está relacionada a expansão das equipes Nasf/AB, embora profissionais de unidades de saúde (médicos, assistente social, enfermeiros entre outros) também desenvolveram algumas dessas atividades.
Fonte: Enfoque MS
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