Terapia Ortomolecular: Entenda como ela pode te ajudar

Esta terapia tem como objetivo eliminar o excesso de radicais livres que estão no corpo e que podem promover o desequilíbrio químico e desencadear doenças

Você que está lendo este artigo agora com certeza já deve ter ouvido falar da terapia ortomolecular, uma terapia complementar que tem como princípio a diminuição dos radicais livres – os oxidantes – que o corpo produz naturalmente ao longo da vida, mas que, em excesso, promovem o desequilíbrio químico e estão por trás do envelhecimento celular e de inúmeras doenças.

Faz parte da nossa vida oxidar e antioxidar. O tempo todo o nosso corpo está produzindo radicais livres. Uma parte deles é usada pelo próprio corpo para se proteger de invasores que causam as infecções. Outra parte, estima-se que 90% dos radicais livres, fica vagando pelo organismo, provocando a oxidação dos tecidos e modificando o núcleo das células. É como se o tecido celular enferrujasse.

A terapia ortomolecular tem como objetivo eliminar o excesso de radicais livres que estão no corpo. Segundo pesquisas americanas, até os 50 anos, 30% da nossa proteína celular terá sido convertida em lixo oxidativo. Os radicais livres são moléculas muito reativas que conseguem afetar as células saudáveis e que, embora sejam um resultado normal do funcionamento corporal, geralmente precisam ser mantidos em baixas quantidades para não causar danos à saúde.

Assim, quando a quantidade desses radicais é muito elevada – especialmente devido à hábitos de vida pouco saudáveis, como o uso de cigarro, consumo de bebidas alcoólicas e uso excessivo de medicamentos – podem acontecer danos nas células saudáveis, provocando um processo de inflamação constante que favorece o surgimento de doenças.

Como é a Terapia ortomolecular

A prática ortomolecular não é milagrosa e como uma terapia complementar não substitui outros tratamentos, mas sim vem a somar como mais um recurso para melhorar sua qualidade de vida.

A terapia ortomolecular tem uma aplicação individual, que depende de exames, do histórico médico do paciente, dos seus vícios e dos seus hábitos alimentares. Portanto, procure sempre um profissional qualificado.

Quais os exames que podem ser solicitados

Vários tipos de exames podem ser feitos, como por exemplo, do estresse oxidativo (que é quando nosso corpo se desgasta com a vida atribulada que levamos). O exame é realizado com uma gota de sangue que também pesquisa os radicais livres (que é o inimigo oculto quando em excesso no nosso organismo).

Um dos exames mais solicitações é o mineralograma, que é um exame que pode ser feito através da saliva, onde fornece informações precisas sobre a situação interna de seu organismo. Ele evidencia não só as deficiências e os excessos. Além das informações usuais sobre os níveis de cada mineral, você receberá explicações acerca de cada um dos minerais mais importantes para você e de suas inter-relações, ou seja, seu equilíbrio mineral.

O mineralograma foi criado para que possamos determinar qual o programa de tratamento mais indicado.

Com base na avaliação e exames complementares podemos prescrever desde dietas específicas a suplementação como vitamina C, vitamina E, coenzima Q10 etc.

Reforço antioxidante 

Um recurso recente e de grande valia é o ILIB que é um acrônimo do termo em inglês Intravascular Laser Irradiation of Blood que significa Irradiação Intravascular do Sangue com Laser.

Esta técnica consiste na irradiação do sangue com Laser vermelho ou infravermelho para ativação celular, efeito antioxidante, ação anti-inflamatória e aumento da circulação sanguínea, que resulta na prevenção e tratamento de diversas doenças, por exemplo, artrite, artrose, inflamações e tensões musculares, bem como, do diabetes, colesterol, hipertensão, entre outras doenças cardiovasculares. Estes efeitos terapêuticos favorecem o rejuvenescimento, o bem-estar e a qualidade de vida.

Autor: Dr. Denis Rafael Graciott
Fonte: Portal da Cidade

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